GR60

Grande Travessia
das Montanhas Mágicas

280 km de pura evasão

280km de pura evasão!

Distância : 280 km
Setores : 8
Desnível : 9420 m
Dificuldade : Difícil
 

A GR60 poderá também ser feita com ligações mais curtas em algumas das etapas, transformando-se numa rota acessível à maioria dos praticantes.

Poderá encontrar os tracks de GPS e a descrição no site das Grande Rora das Montanhas Magicas

Descrição

A Grande Travessia das Montanhas Mágicas é um percurso de BTT, circular, com 280km, dividido em 8 etapas. O seu traçado coincide, quase na totalidade, com o percurso da Grande Rota Pedestre, verificando-se apenas alguns desvios. Também o início e o final das etapas são comuns, disponibilizando-se em cada um deles um painel informativo sobre ambos os traçados.

A Grande Travessia das Montanhas Mágicas encontra-se totalmente sinalizada de acordo com o regulamento da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Atravessando um território que abrange 4 Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO, a Grande Travessia das Montanhas Mágicas tem como principais atrativos a natureza, as paisagens, a biodiversidade, a geodiversidade, os vales, os rios e as montanhas.

Mas os motivos para explorar as Montanhas Mágicas® através desta GT não se esgotam nos recursos naturais. A herança histórico-cultural plasmada em monumentos e aldeias tradicionais, nas lendas e tradições, no artesanato e na excelente gastronomia típica local, juntam-se à diversidade e qualidade dos serviços turísticos e à arte de bem receber, para proporcionar uma experiência autêntica e inesquecível neste território.

Seja pelo desafio ou pelo simples prazer de pedalar ao ritmo da vida na montanha, explorando novos trilhos, paisagens, culturas e lugares, ou cultivando o convívio e a amizade, aventure-se na Grande Travessia das Montanhas Mágicas.

280km de Pura Evasão!

Percurso

Etapa 1 / Arouca - Castelo de Paiva

Distância : 42,6km

Desnível : 1440m

Descrição :

AROUCA > STO ADRIÃO (SETOR 1 - 17KM)

É na vila de Arouca que, oficialmente, começa a aventura da Grande Rota das Montanhas Mágicas. Após uma visita ao Centro Histórico, onde se ergue imponente o Mosteiro de Arouca, o percurso leva-o até ao Monte da Senhora da Mó, geossítio do Arouca Geoparque Mundial da UNESCO e ponto de interesse da Rota da Água e da Pedra (RAP) das Montanhas Mágicas. Ao longo de todo o percurso, até ao Monte de Santo Adrião, desfrutará de amplas vistas sobre os vales de Arouca e do rio Paiva. Se seguir na direção do Merujal, a experiência será, igualmente, gratificante. Para além das magníficas vistas sobre os vales de Moldes e Arouca, um pequeno desvio levá-lo-á até à Cascata do Côto do Boi, às Pedras Cebola (Bolas Quartzodioríticas dos Viveiros da Granja) e à Senhora da Laje, já no planalto da serra da Freita.

STO ADRIÃO > CASTELO DE PAIVA (SETOR 2 - 25,6KM)

Envolvido por uma extensa mancha florestal, o Monte de Santo Adrião destaca-se na paisagem pela sua posição sobranceira ao vale do Paiva. Além de constituir um excelente miradouro sobre as serras, vales e núcleos rurais em redor, este é também um local de culto religioso. Dita a crença popular que em períodos de grande seca, para que chova, se leve o santo padroeiro em procissão, desde a Igreja Matriz de Real, até à capela de Santo Adrião, tendo o santo que “molhar os pés”, pelo caminho. A partir deste revitalizante ponto de paragem da Grande Rota das Montanhas Mágicas (GR60), o percurso segue em direção ao centro de Castelo de Paiva, passando pela aldeia, lagoa e cascata do Seixo e pela Igreja Matriz de Real. Alguns pequenos desvios do trilho levam-no ao encontro do Poço Negro, da Ponte de Melo e do Adernal da Retorta, no rio Paiva.

Etapa 2 / Castelo de Paiva - Cinfães

Distância : 32km

Desnível : 1195m

CASTELO DE PAIVA > CPDFN (SETOR 1 - 9,6KM)

Das paisagens singulares e inspiradoras dos vales do Douro, Paiva e Arda, onde se enquadram as tradicionais quintas de vinhos verdes, ao património histórico-cultural do Couto Mineiro do Pejão, passando pela notável biodiversidade do vale do Paiva e pela extraordinária coleção de fósseis vegetais do carbonífero, com cerca de 300 milhões de anos, Castelo de Paiva é um município com muito para desvendar. A GR60 permite a descoberta de uma parte significativa deste património, promovendo o acesso a locais emblemáticos, como o Largo do Conde, no Centro Histórico, onde se ergue imponente a estátua do primeiro conde de Castelo de Paiva, o Marmoiral de Sobrado, Monumento Nacional que integra a Rota do Românico, as sepulturas medievais escavadas no Penedo de Vegide, o Cais do Castelo, de onde se avista a emblemática Ilha dos Amores, ou a Ponte de Caninhas, que liga Castelo de Paiva a Cinfães, junto à foz do rio Paiva.

CPDFN > CINFÃES (SETOR 2 - 22,4KM)

Com uma extensa frente ribeirinha voltada para o Douro, grande parte da área geográfica do município de Cinfães é montanhosa, atingindo o pico mais alto (1.381m de altitude) no lugar do Talegre, em plena serra do Montemuro. Este é, também, o ponto mais alto de todo o território Montanhas Mágicas. As linhas de água que atravessam o município constituem a sua maior herança natural, destacando-se, os rios Paiva e Bestança, considerados dos mais limpos e selvagens da Europa, bem como os rios Cabrum e Ardena, e o ribeiro de Sampaio. É precisamente em pleno vale do Paiva que se encontra instalado o CPDFN – Centro de Promoção do Desporto Fluvial e Natureza, um dos principais centros dinamizadores dos desportos náuticos e de natureza no vale do Paiva. A partir deste local o percurso segue, no sentido sugerido, em direção ao centro de Cinfães, passando pela vertente norte da serra do Montemuro, com vistas extraordinárias sobre o vale do Douro.

Etapa 3 / Cinfães - Gralheira

Distância : 26,2km

Desnível : 1211m

Descrição :

Visitar Cinfães é (re)descobrir um território com cerca de 5 milénios de história, recuando aos tempos da ocupação pré-celta. É (re)encontrar sóbrios, robustos e valiosos templos românicos, que perduraram até aos nossos dias. É recordar a fundação multisecular e a relevância histórica de Cinfães, que envolvem personalidades como D. Egas Moniz, D. Afonso Henriques e o General Alexandre Serpa Pinto, distinto explorador do continente africano. A partir deste local, poderá seguir no sentido sugerido pela GR60, em direção à aldeia da Gralheira, na parte mais alta da serra do Montemuro, passando pelo Centro de Interpretação Ambiental do Vale do Bestança e pelas Aldeias de Portugal® de Boassas e Vale de Papas. Pequenos desvios ao trilho da GR60 permitirão descobrir interessantes panorâmicas sobre o Douro, como é o caso do Miradouro de Teixeirô, ou visitar o cais de Porto Antigo, um lugar mágico com um maravilhoso espelho de água.

Etapa 4 / Gralheira - Castro D'Aire

Distância : 30,1km

Desnível : 570m

Descrição :

A aldeia da Gralheira é a mais alta da serra do Montemuro e uma das mais altas de Portugal, encontrando-se a cerca de 1.152m de altitude. No seu núcleo mais antigo sobressaem as casas de granito, com paredes largas, mantendo algumas delas, a primitiva cobertura de colmo. Aqui pode visitar-se o Centro Interpretativo da Gralheira – Casa do Ribeirinho – um espaço que serve de museu e de local para a realização de atividades ligadas ao cultivo do milho, fumeiro, produção de pão, vestuário e artesanato local, dispondo ainda, de visitas guiadas para grupos. A gastronomia de montanha, baseada em pratos como o cabrito e vitela assados em forno a lenha, o cozido à portuguesa ou à moda da aldeia, e o arroz de salpicão, é um dos seus maiores atrativos. Todos os anos, por altura da quadra natalícia, a Gralheira enche-se de magia com a “Aldeia do Pai Natal”, um evento que promove inúmeras atividades de animação cultural.

Etapa 5 / Castro D'Aire - Fraguinha

Distância : 36,3km

Desnível : 1410m

CASTRO D'AIRE > SÃO MACÁRIO (SETOR 1 - 20,3KM)

Castro Daire é um município repleto de valores naturais e histórico-culturais. Grande parte da sua área geográfica é ocupada pela serra do Montemuro e pelo vale do rio Paiva, sítios da Rede Natura 2000, albergando uma biodiversidade notável e exibindo paisagens de grande beleza, ao longo das quatro estações do ano. Reconhecido como destino termal, Castro Daire tem vindo gradualmente a afirmar-se como um destino de turismo de natureza e turismo ativo, em resultado da aposta que tem vindo a ser feita em rotas, percursos e outras estruturas de animação turística, de que são exemplos maiores a Última Rota da Transumância, a Rota da N2, a Rota da Água e da Pedra e o Caminho Português Interior de Santiago. A partir desde local, quer siga em direção ao monte de São Macário ou à aldeia da Gralheira, terá oportunidade de descobrir alguns dos melhores pontos de interesse turístico do concelho.

SÃO MACÁRIO > FRAGUINHA (SETOR 2 - 16KM)

Castro Daire é um município repleto de valores naturais e histórico-culturais. Grande parte da sua área geográfica é ocupada pela serra do Montemuro e pelo vale do rio Paiva, sítios da Rede Natura 2000, albergando uma biodiversidade notável e exibindo paisagens de grande beleza, ao longo das quatro estações do ano. Reconhecido como destino termal, Castro Daire tem vindo gradualmente a afirmar-se como um destino de turismo de natureza e turismo ativo, em resultado da aposta que tem vindo a ser feita em rotas, percursos e outras estruturas de animação turística, de que são exemplos maiores a Última Rota da Transumância, a Rota da N2, a Rota da Água e da Pedra e o Caminho Português Interior de Santiago. A partir desde local, quer siga em direção ao monte de São Macário ou à aldeia da Gralheira, terá oportunidade de descobrir alguns dos melhores pontos de interesse turístico do concelho.

Etapa 6 / Fraguinha - Sever do Vouga

Distância : 50,1km

Desnível : 1536m

FRAGUINHA > MANHOUCE (SETOR 1 - 8,2 KM)

A Fraguinha é uma espécie de oásis na serra, um lugar bucólico e tranquilo localizado entre as serras da Freita e Arada, próximo das aldeias de Coelheira, Póvoa das Leiras, Candal e Manhouce. Dentro do parque de campismo encontra-se uma das mais bem preservadas turfeiras a sul do Douro. As turfeiras são ecossistemas relíquia do tempo das glaciações que ocorreram há cerca de 10.000 anos, tendo vindo a regredir paulatinamente, e estando hoje confinadas a pequenos refúgios no alto das montanhas. Nas proximidades, os socalcos de Póvoa das Leiras oferecem algumas das mais belas paisagens da serra da Arada, esculpindo a vertente sobranceira à aldeia em escadinhas verdejantes, de uma perfeição absoluta. No percurso até à próxima paragem, em Manhouce, terá oportunidade de contemplar as paisagens da serra da Arada e visitar alguns pontos da Rota da Água e da Pedra. No sentido inverso rumará a São Macário.

MANHOUCE > PARADUÇA (SETOR 2 - 14 KM)

A aldeia de Manhouce localiza-se na vertente sul da serra da Freita. A sua antiguidade remonta à pré-história, tendo sido também habitada por celtas e romanos, que aqui deixaram o seu legado, nomeadamente a via romana que ligava Viseu ao Porto. Esta aldeia serrana, cujo núcleo mais antigo é constituído pela igreja e por típicas casas de granito, é um lugar recheado de história e tradições, com destaque para os Cantares de Manhouce, representados pela voz inconfundível de Isabel Silvestre, natural desta terra. Nas imediações da aldeia, os poços naturais, as cascatas e as quedas de água, fazem as delícias dos amantes da natureza e dos desportos de aventura. Entre Manhouce e Paraduça, já no município de Vale de Cambra, terá oportunidade de explorar estes e outros lugares mágicos, ainda que para o efeito precise de fazer alguns desvios da GR60. A Lomba de Arões, a Cascata das Porqueiras e o Canhão das Estacas são apenas alguns deles.

PARADUÇA > SEVER DO VOUGA (SETOR 3 - 27,9 KM)

Em plena encosta da serra da Freita, encontra-se a aldeia de Paraduça. Terra soalheira, encaixada no vale do rio Teixeira, é conhecida pela sua broa típica, um pão abençoado, de sabor especial, confecionado ainda de forma artesanal, pelas mãos sábias das suas gentes. Para conhecer todas as fases do ciclo do pão, desde a sementeira até à mesa, sugere-se uma visita à carreira de cinco moinhos que trazem água da ribeira de Paraduça, afluente do rio Teixeira. Fazendo jus à broa de milho, é possível visitar nesta localidade, a Casa da Broa, de onde se tem uma vista privilegiada sobre toda a aldeia. Ao sair de Paraduça, visite a Cascata do Poço do Linho, com a suas águas cristalinas, onde, outrora, as mulheres da aldeia lavavam o linho, destinado à confeção de tecidos.

Etapa 7 / Sever do Vouga - Felgueira

Distância : 27,7km

Desnível : 1179m

Descrição :

Capital portuguesa do mirtilo, Sever do Vouga é, também, um município amplamente reconhecido pelos seus notáveis recursos naturais e histórico-culturais. Abrangendo uma área muito significativa da serra do Arestal e do vale do rio Vouga, o município possui algumas das mais interessantes cascatas do país, bem como inúmeras linhas de água com ótimas condições para a prática de desportos de natureza e aventura. A Ecopista do Vouga, a Ponte do Poço de S. Tiago, os miradouros sobre a costa atlântica, e o rico e preservado património megalítico, constituem alguns dos seus principais atrativos. Seja qual for a direção que tomar (a partir do centro de Sever do Vouga) aproveite para fazer uma visita ao Parque Municipal, ao Museu Municipal e à Casa do Artesão. Pelo caminho encontrará motivos de sobra para se desviar um pouco da GR60 e contemplar majestosas cascatas, ruínas de antigas explorações mineiras, parques de lazer, miradouros e monumentos megalíticos.

Etapa 8 / Felgueira - Arouca

Distância : 36,7km

Desnível : 1145m

FELGUEIRA > MERUJAL (SETOR 1 - 13,5KM)

Localizada às portas da Serra da Freita, no concelho de Vale de Cambra, en- contramos a aldeia da Felgueira. Classificado como Aldeia de Portugal, este núcleo tradicional encontra-se a uma curta distância do Miradouro do Cabeço do Gralheiro e do Centro Interpretativo da Serra da Freita, onde poderá conhecer um pouco mais sobre este conjunto montanhoso e sobre o modo de vida das populações das aldeias circundantes. Terra de gentes de trabalho, a sua paisagem desenvolve-se em pequenos socalcos agrícolas, onde ainda se vê o gado a pastar nas encostas da serra. A gastronomia é, também, um ponto forte deste pequeno núcleo. Aqui pode-se saborear a vitela e o cabrito assados em forno a lenha, acompanhados pelo vinho verde da região. Na envolvente da aldeia destacam-se diversos elementos naturais, como é o caso do sítio de interesse geológico “Falha da Felgueira-Preguinho”.

MERUJAL > AROUCA (SETOR 2 - 23,2KM)

Merujal é uma pequena aldeia da Serra da Freita, onde se localiza o Parque de Campismo com o mesmo nome, ponto de partida para percursos pedestres e múltiplas atividades de natureza. A Serra da Freita faz parte do Maciço da Gralheira, juntamente com a Serra da Arada e do Arestal. Alguns dos seus cumes ultrapassam os 1.000 metros de altitude, albergando espécies raras de fauna e flora, algumas em vias de extinção. O coberto vegetal é predominantemente constituído por urze e carqueja e, nas zonas de encosta, por pinheiros, carvalhos, medronheiros e azevinho. Para além do rio Caima, nascem nesta serra múltiplos ribeiros que desaguam nos rios Paiva e Arda. Na sua vasta extensão encontram-se 17 dos 41 geossítios do Arouca Geoparque Mundial da UNESCO, nomeadamente a Frecha da Mizarela, as Pedras Parideiras e as Pedras Boroas do Junqueiro.

GR22 Grande Travessia das Aldeias Históricas
Descubra o norte interior

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